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Fernando Pessoa
Talvez que seja a brisa
Talvez que seja a brisa
Que ronda o fim da estrada,
Talvez seja o silêncio,
Talvez não seja
nada...
Que coisa é que
na tarde
Me entristece sem ser?
Sinto como se houvesse
Um mal que acontecer.
Mas sinto o mal que vem
Como se já passasse...
Que coisa é que
faz isto
Sentir-se e recordar-se? |
Tabacaria,
Álvaro
de Campos
Também
sei fazer conjeturas,
Alberto Caeiro
Tão
cedo passa tudo quanto passa!, Ricardo Reis
Tão
vago é o vento que parece, Poesias Inéditas
Temo,
Lídia, o destino. Nada é certo, Ricardo Reis
Tenho
dito tantas vezes, Cancioneiro
Tenho
escrito muitos versos, Poesias Inéditas
Tenho
esperança? Não tenho, Poesias Inéditas
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