Fernando Pessoa - poemas
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Ricardo Reis

A Palidez do Dia

A palidez do dia é levemente dourada. O sol de inverno faz luzir como orvalho as curvas Dos troncos de ramos Secos. O frio leve treme. Desterrado da pátria antiqüíssima da minha Crença, consolado só por pensar nos deuses, Aqueço-me trêmulo A outro sol do que este. O sol que havia sobre o Parténon e a Acrópole O que alumiava os passos lentos e graves De Aristóteles falando. Mas Epicuro melhor Me fala, com a sua cariciosa voz terrestre Tendo para os deuses uma atitude também de deus, Sereno e vendo a vida À distância a que está. 

 

 



 
  • A novela inacabada, Poesias Inéditas 
  • Ao entardecer, debruçado pela janela, Alberto Caeiro 
  • Ao longe, ao luar, Cancioneiro 
  • Ao longe os montes têm neve ao sol, Ricardo Reis
  • Aos deuses peço só que me concedam, Ricardo Reis
  • A Outra, Cancioneiro 
  • Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra, Álvaro de Campos
  • A pálida luz da manhã de inverno, Poesias Inéditas 

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