|
Fernando Pessoa
Ouço sem ver, e assim, entre
o arvoredo,
Ouço sem ver,
e assim, entre o arvoredo,
Vejo ninfas e faunos
entremear
As árvores que
fazem sombra ou medo
E os ramos que sussurram
de eu olhar.
Mas que foi que passou?
Ninguém o sabe.
Desperto, e ouço
bater o coração -
Aquele coração
em que não cabe
O que fica da perda da
ilusão.
Eu quem sou, que não
sou meu coração? |
|
O Tejo
é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Alberto
Caeiro
O Temor
da Morte,
Primeiro Fausto
O tempo
que eu hei sonhado,
Cancioneiro
O ter
deveres, que prolixa coisa! , Álvaro de Campos
O teu
silêncio é uma nau com todas as velas paridas..., Cancioneiro
O tumulto
concentrado da minha imaginaçãoÁlvaro
de Campos
|
|