Quem me dera que eu fosse o pó da
estrada
E que os pés dos pobres me estivessem
pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à
minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à
margem do rio
E tivesse só o céu por cima
e a água por baixo. . .
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo
pena ... |