Fernando Pessoa - poemas
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Fernando Pessoa
Não meu, não meu é quanto escrevo.

 

Não meu, não meu é quanto escrevo.

A quem o devo?

De quem sou o arauto nado?

Por que, enganado,

Julguei ser meu o que era meu?

Que outro mo deu?

Mas, seja como for, se a sorte

For eu ser morte

De uma outra vida que em mim vive,

Eu, o que estive

Em ilusão toda esta vida

Aparecida,

Sou grato Ao que do pó que sou

Me levantou.

(E me fez nuvem um momento

De pensamento.)

(Ao que de quem sou, erguido pó,

Símbolo só.)


  • Não durmo, nem espero dormir, Álvaro de Campos
  • Não estou pensando em nada, Álvaro de Campos
  • Não fiz nada, bem sei, nem o farei, Poesias Inéditas 
  • Não fui alguém. Minha alma estava estreita, Mensagem - Brasão
  • Não haver deus é um deus também, Poesias Inéditas 
  • Não me importo com as rimas. Raras vezes, Alberto Caeiro

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