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Fernando Pessoa
Tudo quanto penso

 
     Tudo quanto penso,
     Tudo quanto sou
     É um deserto imenso
     Onde nem eu estou. 

     Extensão parada
     Sem nada a estar ali,
     Areia peneirada
     Vou dar-lhe a ferroada
     Da vida que vivi. 

[...] 
          Fernando Pessoa, 18-3-1935 


  • Traço sozinho, no meu cubículo de engenheiro, o plano, Álvaro de Campos
  • Trago dentro do meu coração, Álvaro de Campos
  • Trapo, Álvaro de Campos
  • Treme em luz a água, Cancioneiro
  • Triste de quem vive em casa, Mensagem - O Encoberto
  • Tuas, não minhas, teço estas grinaldas, Ricardo Reis
  • Tudo, desde ermos astros afastados, Ricardo Reis

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